"A gente está trabalhando da mesma forma como foi feito o filme, a diferença é que eles tinham mais tempo e mais recursos. Mas os efeitos são os mesmos usados em Hollywood, é cinema na televisão", explica Marcelo. A equipe de 20 especialistas em efeitos especiais está dedicada a reproduzir no computador o cenário do reino persa em 400 a.C., quando se passa a história, multiplicar os exércitos nas batalhas e incrementar as elaboradas lutas coreografadas, nas quais terá até gente voando.
Na semana passada, quando começaram as gravações, foi encenada uma das batalhas, da qual participaram 60 figurantes, 20 dublês, quatro cavalos e os quatro atores principais (Paulo Gorgulho, Marcos Pitombo, Paulo Nigro e Gabriel Gracindo). Depois da manipulação digital, esse número será multiplicado para cerca de 200 mil homens. O cromaqui verde (espécie de painel gigante usado como fundo na cena) de 70mx6m também será transformado virtualmente no deserto persa.
Tanta tecnologia não assusta os protagonistas, que passaram por um treinamento durante duas semanas para aprender tudo o que diz respeito à história, aos costumes da época e a à forma como isso será passado para a televisão. "É superdivertido, adoro cenas de ação. É óbvio que acaba sendo mais difícil, pois é tudo muito técnico e a precisão do ator é fundamental. Mas o bacana é que, de qualquer forma, temos de mostrar nossa emoção", diz Marcos Pitombo, que interpreta o rei persa Assoeiro.
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